Já dizia o nosso grandisoso Vinícius de Moraes:"A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida" É baseada nessa colocação, que este espaço passou a existir. O único objetivo é postar, reunir, relatar, os vários perfis e seguimentos desse mundo mágico que tanto nos mobiliza, nos aproxima e nos torna tão iguais, que é o dom de descobrir-se em sensibilidade... Entre, venha, faça parte deste nosso projeto que é divulgar os inúmeros "Talentos" espalhados entre nossos contatos. Aqui será uma passarela com portas abertas aos Escritores, Atores, Músicos, Artístas Plásticos, Jornalistas, Radialistas, Editores, Produtores Teatrais, enfim...A todos da Arte em Geral. É um prazer contar com sua presença prestigiando nossa página! Receba meu carinho e meu melhor abraço fraterno. KêniaBastos
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terça-feira, 28 de abril de 2009

Théo de Castro Drummond - Poeta, Escritor, Empresário

“Durante toda a minha vida procurei ser simples como uma linha horizontal”
(Théo Drummond)
Do livro "Palavras de Observante" que é dedicado aos Observantes, que vêem além do que os olhos percebem e conseguem ouvir o que não lhes foi dito.
IDENTIFICAÇÃO PESSOAL
Théo de Castro Drummond
(Théo Drummond)
84 anos
Rio de Janeiro - RJ
Sócio-Diretor da Agência3
PERFIL
1.-Ainda trabalho na Agência porque o trabalho é a minha vida. Mas apesar de ter trabalhado, desde os 14 anos, em jornais e revistas do Rio, Assessoria Política, e fundado uma Agência de Publicidade (Gênesis Propaganda), que existiu durante 21 anos,na verdade o que sempre gostei de fazer, desde a infância, é poesia.Mesmo tendo escrito versos desde os nove anos, sempre apaixonado pelos sonetos, pelas dificuldades que suas regras rígidas apresentam, como um desafio, somente publiquei meu primeiro livro de poemas (TEMPO DE POESIA) em 1989, por insistência de um dos meus dois filhos. A cada soneto ou outras formas de poesia que leio ou faço, sempre aprendo. Creio que a poesia conseguiu fazer com que entendesse melhor a vida, amasse as pessoas que me cercam e viver com o coração sempre aberto a tudo que vida ainda venha a me oferecer.
2. Depois de escrever e publicar nove livros de poesia, imaginei que poderia voltar aos meus tempos de jornalista quando escrevia reportagens sobre os problemas que podem mudar a vida das pessoas. Dediquei-me, então, a escrever contos, até 2002. Mas, na verdade, apesar da satisfação que sentia ao criar historias em que o real se confundia com o irreal, nunca deixei de poetar.
Penso que escrever, seja versos ou contos, é, ainda, a razão da minha vida. É bom poder criar.
Como disse Otávio Paz, em seu livro "O Arco e a Lira", a poesia de nossa língua é mais um exemplo das relações entre prosa e verso, ritmo e métrica".
3. Aos nove anos escrevi meu primeiro soneto, e resolvi pedir a opinião do então Presidente da Academia Carioca de Letras, que, por coincidência, morava na minha rua. Andava com a poesia no bolso e ficava na porta no edifício em que eu morava esperando que ele passasse. Até que tomei coragem e abordei-o. Meio contrafeito ouviu um pedido para que lesse meu soneto e me dissesse o que achava. Naturalmente, para ser gentil, pegou o papel e guardou no bolso. Sem dizer uma palavra continuou a caminhada. Todas as noites, no horário em ele passava ficava esperando o que ele teria a me dizer. Várias vezes passou diante de mim sem me olhar, o que me desesperava. Afinal, mais de uma semana transcorrida parou diante de mim, que estava nervosíssimo. Entregou-me o soneto e disse: "continue a escrever, a escrever muito porque a poesia cresce com a gente e seu soneto me agradou”. E lá se foi deixando-me atordoado e, ao mesmo tempo, feliz. Foi este o início da minha vida na poesia.
4. Em função da publicação de meus livros de versos e de prosa tenho sido alvo de reportagens, críticas literárias, entrevistas em emissoras de rádio, no Rio de Janeiro (O Globo, J. do Brasil, J. do Comércio, Monitor Mercantil, Extra, O Fluminense, Rádios Tupi e Nacional); O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo (SP); O Estado de Minas (MG); Correio Brasiliense(DF), além de muitos ouros em Santa Catarina. Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco, etc.
Em grande parte destas publicações são inseridos versos e trechos de contos de minha autoria, principalmente os que constam nos livros publicados que abaixo aparecem relacionados:
Poesias

Tempo de Poesia (1990);
Palavras de Outono (1992);
Vôo de Nuvens (1993);
Versos Antigos (1995);
Caçador de Estrelas (1997);
As Pegadas de Deus (1998);
Vrindavan (1999);
Dedetize sua Vida (2000);
100 Sonetos (2006) e
Porta do Coração (2008).

Prosa

Palavras de Observante (2002);
Os Velhos Precisam Morrer (2003);
A Formiga e Eu (2004);
Alfred e sua Tara (2004);
Palavras de Observante II (2006) e
A Paulista que Bin Laden Matou (2006).
5- Entre tantos sonetos já escritos, este é um dos meus preferidos, do livro “Vrindavan”:
SANGUE

Tome o meu coração e dele faça
O que quiser, com raiva ou com despeito.
Jogue-o no chão, ou guarde-o numa taça:
Foi para isso que o arranquei do peito.

Se desejar destruí-lo então desfaça
Os vínculos do amor que foi perfeito.
Deixe-o viver um pouco na desgraça,
Ou mate-o de uma vez, que é seu direito.

Mas pode ser que surja, de repente,
Um insano desejo de perdoar-me
Porque lhe dei meu coração exangue.

Antes que isso aconteça, loucamente,
Arranque o seu coração e ao entregar-me,
Peça que afogue os dois em nosso sangue.
6-Já recebi inúmeras homenagens. Pelas quais sou e serei eternamente grato. Não citarei nomes para não incorrer em injustiça. Destaco apenas uma para com ela homenagear a todos que em verso ou prosa a mim homenagearam.
"THÉO" – Homem Poesia

Suave como um VÔO DE NUVEM,
em TEMPOS DE POESIA,
mostrou-nos VERSOS ANTIGOS,
com doces PALAVRAS DE OUTONO,
-o grande CAÇADOR DE ESTRELAS-
e seguindo AS PEGADAS DE DEUS,
consolou viúvas em VRINDAVAM;
contestando que OS VELHOS PRECISAM MORRER,
como A FORMIGA. E EU,
- que li as PALAVRAS DE OBSERVANTE-,
ou mesmo ALFRED E SUA TARA
e até A PAULISTA QUE BIN LADEN MATOU,
abriu as PORTAS DO CORAÇÃO
e com 100 SONETOS
esse mestre nos brindou!

(João Braga Neto)

COMUNIDADE SABEDORIA DE UM OBSERVANTE
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=34728806

MEU BLOG - POESIA CÁ E LÁ
Algumas das inúmeras obras de Théo Drummond